Pega os teus sapatos. Der-me a sua mão. Eu sei que sou capaz de tirar você deste canto clichê. No silêncio eu te canto a escuridão de uma noite de segunda feira. Não peço que faça muito por mim. Apenas me der a mão e acredite que a sua tristeza vai passar.
Serei pra você a cura das tuas noites mal dormida. Da falta que sente de algo, de alguém, quem sabe ate de mim. Te servirei por meio das minhas palavras a leveza pra a tua alma.
E eu ficarei aqui te cantando literalmente, minuciosamente, diligentemente até eu ouvir a luz dos seus olhos me dizer – eu estou bem. Daí eu vou embora e você torna a brilhar como aquela estrela no céu suspensa.
[Allê Santos]
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