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quinta-feira, outubro 27, 2011

Cadê? Onde Estar?

Venho preparando o coração para os dias mais vagabundos que virão. Eu estava olhando a palavra através da porta de vidro da repartição. Amor? E o que é o amor? Ouvir falar desse sujeito na novela que passou em mil novecentos e setenta e nove. Eu não era nem nascido. Ouvir dizer que, ainda assim, esse sujeito não tinha total espaço nessa época. Imagina agora que o coração das pessoas, ou melhor, que ao invés de coração as pessoas têm um computador. O quê? É mentira? Ah, pensei que você estava discordando, pois é. Em meio à era digital e outras evoluções. A resposta do EU TE AMO é eu também. O que consequentemente era pra ser eterno, agora é - que seja eterno enquanto dure. Daí, eu te pergunto – então, pra quê se apaixonar?

Que coisa mais patética né! Extinguiram-se os bons modos, os bons sentimentos e, devido experiências ruins, extingui-se também as boas pessoas. Mas, agora não vou ser tão rebelde, generalista e cruel. Eu achei o tal suposto e grande amor do qual tanto ouço falar. Não esse amor ilusionista que os compositores compõe em suas canções, que os poetas enfeitam em seus poemas e poesias, que vence e sobrevivi a tudo e a todos como mostram as novelas. Contudo o amor bem definido, certo, preciso, exato. Totalmente registrado que, em hipótese alguma pode ser mudado, ou seja, reduzido. Ele pode ser acrescido. Nunca dividido, meio termo ou qualquer coisa que tire alguma parte... Ele está na pagina do dicionário exposto em minha estante.


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